terça-feira, 27 de outubro de 2009

Experiência com a marca AUDIÇÃO

Sempre que se relacionam com uma empresa, os clientes vivem uma experiência. De modo consciente ou inconsciente, os consumidores filtram um conjunto de “sinais”, que são
organizados para formar as impressões –tanto racionais como irracionais.
O conjunto formado por três tipos de impressões fornece a experiência completa:
Os “sinais funcionais” estão relacionados com a qualidade técnica: o artigo funciona ou o serviço foi realizado de modo satisfatório?
Os “sinais mecânicos” estão associados aos objetos: aparência, som, odor, gosto e textura.
Os “sinais humanos” são os estímulos transmitidos pelas pessoas, como o modo de falar, os gestos, o entusiasmo e a aparência.
Em geral, o público tende a interpretar os sinais funcionais de modo racional e a fazer um julgamento mais emocional dos sinais mecânicos e humanos.
Algumas empresas de varejo possuem uma rádio com musicas selecionadas de acordo com o perfil do cliente, ex: R. Onde além do reforço visual e olfativo o cliente é surpreendido por mais um estimulo a fim de que o mesmo tenha uma experiência diferenciada com a marca. É um apelo emocional.
Para que se obtenha a personalidade da marca é necessário padronizar a identidade e as expressões visuais, sensoriais e auditivas da marca. Ao definir como ela vai se comunicar com o seu público, como vai conversar com as pessoas (clientes, vendedores). Isso vai dar a “cara” da marca. Desde os anos 60 foram detectados através de pesquisas, que os consumidores percebiam as marcas com personalidades próprias delas e era isso que criava suas identidades.
Todo o esforço que se faça em estabelecer uma relação emocional entre o cliente e a marca é de estrema importância para a empresa, pois sempre que ouvir, sentir ou tocar em algo que o lembre dessa experiência a sua percepção em relação a marca(produto e serviço) será cada vez mais reforçada e esse cliente se manterá fiel.
Um exemplo dessa associação e retenção (fixar a marca) é a Vinheta do plim plim da Rede Globo. Em qualquer circunstância em que você se encontre ao ouvir essa vinheta você vai associar diretamente a Rede Globo.
A vinheta do plim plim foi criada para marcar a passagem de ida e de volta dos intervalos comerciais. O ruído foi encomendado em 1971 pelo diretor da emissora, José Bonifácio, o Boni, que desejava algo que pudesse ser ouvido a quadras de distância e que fizesse a família voltar para a frente da TV. A ideia foi executada por Mauro Borja Lopes, o Borjalo.
O Plim Plim nasceu da necessidade de demarcar o instante exato para as afiliadas da Rede Globo entrarem juntas no intervalo comercial do Festival Internacional da Canção. Antes essa entrada em rede era feita pelo telefone.
Em 1994, o Plim Plim ganhou vinhetas animadas feitas por cartunistas famosos como Ziraldo, Chico Caruso, Millôr e Borjalo. Criando não apenas um estimulo auditivo, mas inovando ao chamar atenção visual.

www.radioibiza.com.br

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