segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Lygia Clark - A Casa é o Corpo: Labirinto
Nasceu em Minas Gerais mas residente do Rio de Janeiro. Decidiu dedicar-se a arte, sempre tentando revolucionar e abrir novas perspectivas para a visão contemporânea brasileira. Para isso experimentou a arte multisensorial, que exigia a psicanálise e a expressão artística, formando assim uma nova orientação, o neocontrtismo (1959). Em seu trabalho, Lygia sempre busca a interação do espectador por objetos sensorias, como sacos plásticos, pedras, conchas, luvas, despertando assim as sensações e fantasias.
Uma exposição que me chamou atenção foi a "A Casa é o Corpo: Labirinto" de 1968. Foi instalada no MAM - RJ e posteriormente na Bienal de Veneza. A obra tem 8 metros de comprimento e simula um imenso útero a ser penetrado pelo visitante, que reproduz as sensações de um parto, pois é levado a experimentar sensações táteis ao passar por compartimentos denominados "penetralção", "ovulação", "germinação" e "expulsão" do ser vivo. O homem, se torna um organizmo vivo, inverte os conceitos casa e corpo. Agora o corpo é a casa.
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