terça-feira, 27 de outubro de 2009

Loja do Brasileirão


As experiências com a marca têm se estendido para novos sentidos. Nesse novo momento, além da visão, pudemos observar que empresas utilizam-se de novas táticas que objetivam outros sentidos de maneira que o cliente-alvo sinta-se envolvido e tenha uma grande experiência com a marca.

O nosso PGD tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema de identidade visual para o Campeonato Brasileiro. Dentro do espectro de sentidos possuímos visão e audição, que são as duas vias mais importante a serem exploradas. Pelo caráter e pela maneira como é consumido o esporte, ou seja, como o torcedor assiste a uma partida, os sentidos são delimitados ao visual e sonoro, portanto, pensar em outro tipo de sentido, como por exemplo, o tato ou olfato é extremamente complexo. Por mais que um torcedor interaja com a partida, ele tem um alto grau de passividade.
Porém, temos como proposta a criação de uma loja/boutique para venda de produtos do Campeonato Brasileiro. A comercialização de produtos como blusa, shorts e acessórios gera a oportunidade da criação de uma loja, um espaço físico. Assim como existe a loja do Flamengo (FLA BOUTIQUE) e outras mais, criaremos a própria loja do Brasileirão. O layout da loja pertencerá ao sistema de identidade visual criado para o campeonato. Nesta ocasião, como diferencial podemos criar estímulos olfativos ou até mesmo táteis. Algumas lojas já produzem formas de comunicação sensorial, temos exemplo da Farm, Sacada, OH Boy! e mais precisamente a loja Fanáticos. Ao entrar na loja você toma conhecimento de um cheiro diferente, autêntico, que tenta traduzir ao máximo o que a marca representa. Dependendo do número de visitas e da constância, as pessoas tendem a memorizar o cheiro, e assim fazem a associação sempre que sentem o cheiro ou vêem a marca. É claro que essas soluções não são fáceis, existe um grau elevado de complexidade e por isso existem empresas no mercado que vendem esse tipo de serviço/solução. Mas é válido pensar em formas básicas e simples que geram resultados, como por exemplo, na boutique do Brasileirão, poderíamos trocar o chão simples por um gramado. As pessoas se sentiriam em campo, uma metáfora de bom gosto. Um gramado fofo que propicia uma relação tátil interessante e incomum. Produzir um aroma especial também seria uma proposta válida. Neste caso vale lembrar os exemplos ilustrados no livro “Brand Sense”, que diz que até o cheiro de carro novo foi inventado. Portanto, uma proposta de criação de um cheiro que transmita vitória, pódio, glória e conquista poder ser útil. Mesmo que as pessoas no início não entendam, elas podem ser ensinadas. É o que vem sido feito na prática e está teorizado nos livros.

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